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domingo, 23 de agosto de 2009

burzum


No início, o Burzum surgia como Black Metal, mas se dividia ideologicamente entre satanismo e paganismo. O Paganismo vinha relacionado diretamente às raízes culturais nórdicas em geral, como a mitologia e sua história. Porém, a distância causada por esse dualismo ideológico foi aumentando a cada álbum lançado, e a partir de seus últimos álbuns intitulados "Daudi Baldrs" (1997) e "Hlidskjalf" (1999) o Burzum deixava de fazer parte do Black Metal, tanto na temática abordada quanto musicalmente, pois substituía todos os antigos instrumentos por apenas um teclado e fazendo um estilo de música denominado Ambient - sendo o Dead Can Dance uma de suas inspirações para isto.
Ele não mais se interessava por Satanismo ou por outras "criações cristãs", e sim pelos deuses nórdicos e pela "redescoberta da verdadeira raça norueguesa e sua cultura". Assim, o criador do Burzum abandonava a temática satânica e se auto-afirmava ser um viking, defendendo idéias que engrandeciam a própria raça nórdica. Seu orgulho e adoração pela cultura nórdica eram tantos que foi inevitável sua aproximação com o nazismo.
Em 1993, Varg Vikernes mata a facadas Euronymous, seu colega e integrante da banda Mayhem devido a diferenças ideológicas. Em 1999, Varg Vikernes confirma o fim do seu projeto, e o Burzum acaba. No dia 22 de maio de 2009 ( Dez anos depois ter confirmado o fim do Burzum), Varg Vikernes deixa a prisão e começa a gravação de mais um álbum. Em uma recente entrevista ao jornal norueguês Dagbladet, ele diz que o novo disco será metal e os fãs podem esperar ouvir Burzum de verdade.

Sonoridade
Por diversas vezes tem o seu estilo tido como "Depressive Black Metal" -Black Metal Depressivo- pelo fato de que a maioria de suas músicas levam a grande introspecção e são carregadas de niilismo. Pode-se dizer que Burzum não foi somente um dos pioneiros do Black Metal como também foi o pioneiro do Black Metal Depressivo. Varg também destaca-se pela composição de músicas ambientes, daí outro título dado a sua música, "Ambient Black Metal", que sugerem escuridão, isolamento, introspecção, por vezes medo, notando-se influências surrealistas em sua música, ao tentar comunicar-se com o íntimo de cada um, por extensão, com o subconsciente.
Tal variedade de classificações dadas a sua música é o reflexo da extrema complexidade a que alcançou. Vikernes também possui em suas músicas caráter minimalista que, de modo geral vai se acentuando no decorrer dos álbuns e atinge seu ponto alto nos dois últimos : "Dauði Baldrs" e "Hliðskjálf".

Filosofia
Diferentemente dos outros grupos de Heavy Metal, ele propõe uma abordagem pós-moderna da música, com temas e até mesmo um intrumental diferenciado; despindo-se das amarras do belo convencional, propõe novas formas de expressão, que são plenamente entendidas quando analisa-se as verdadeiras razões do uso de uma sonoridade tão incovencional.
Para compreender Burzum e Varg Vikernes, se faz necessário o conhecimento das idéias do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (notadamente as apresentadas nos livros "Genealogia da Moral" e "O Anticristo"). Varg Vikernes discute, de modo breve, porém objetivo, questões apontadas anteriormente pelo filósofo, como a descristianização, crítica a moral, crítica ao Racionalismo e até mesmo temas mais íntimos como o existencialismo. Ele, porém, mostra-se original ao adotar o nacionalismo como tema de suas músicas mesmo tendo como influência Nietzsche que demonstra clara aversão a esta idéia. O instrumental destaca-se por não mostrar-se claro, nem complexo em visão técnica, porém com grande densidade psicológica, complementando assim, as letras.
Canções sugeridas para análise:
Lost Wisdom (em português: conhecimento perdido): Crítica ao Cristianismo, expõe a questão levantada pela física quântica e por vários filósofos da existência de outros planos ou realidades coexistentes que são negados pela Igreja cristã e por diversas religiões.
Jesu' Tod (em português: a morte de Jesus): possivelmente uma apologia à frase "Deus está morto" ("Gott ist tod") do filósofo Nietzsche, possivelmente também uma apologia a outra frase do mesmo filósofo: "Deus está morto, mas seu cadáver permanece insepulto". Varg descreve, no decorrer da música, o cadáver de Jesus, e, diferentemente do que se imagina, ele contamina a natureza pois é a anti-natureza. Nessa música torna-se clara a inversão de valores: o santo, o sacro, o sagrado e intocável é justamente o anti-natural.
"A figure laid on the ground/
So malicious, that the flowers around him withered/
A dark soul laid on the ground/
So cold, that all water changed into ice/
A shadow fell over the woods/
As the figure's soul withered towards it/
Because the figure's soul was a shadow/
A shadow of the forces of evil"
Dunkelheit (em português: escuridão): Crítica ao Racionalismo, proposta de convite ao sonho.
Beholding The Daughters Of The Firmament: é uma música com caráter existencialista, para maior exatidão no termo, intimista. Trata de perguntas comuns a todos os seres humanos, não esquecendo obviamente da crítica ao cristianismo que quase sempre acompanha suas músicas e, de uma forma ou de outra, encontra-se incrustado em sua música:
"Eu gostaria de de saber o por que a vida deve ser
Uma vida que dura eternamente"
Ou até mesmo:
"Todo inverno tem um frio diferente
Em todo inverno eu me sinto tão velho
Tão velho como a noite
Tão velho quanto o frio terrível"
A estrofe acima e a interpretação de toda as estrofes da música exprimem a idéia de que o mundo apresenta-se diferente não somente porque a natureza muda, mas porque mudamos internamente e, acompanhada dessa mudança interna vem a percepção, ou seja; a percepção muda quando nós mudamos. O inverno é uma metáfora para o fim de um ciclo, quando nos sentimos mais fracos, daí a metáfora: "em todo inverno eu me sinto tão velho".

Discografia

Demos
(1991) Burzum I
(1991) Burzum II
(1992) Burzum

Álbuns
(1992) Burzum
(1993) Det Som Engang Var
(1993) Aske
(1994) Hvis Lyset Tar Oss
(1996) Filosofem
(1997) Dauði Baldrs
(1999) Hliðskjálf

immortal



Um dos ícones da cena black metal norueguesa, o Immortal foi fundado em 1990 por Abbath (Old Funeral) e Demonaz (Amputation), e lançaram o disco de estréia Diabolical Fullmoon Mysticism. A bateria teve uma alternância de nomes como Armagedda, Grim (ex-Borknagar) e Hellhammer, até o álbum Battles In The North.
A partir de Blizzard Beasts entra para assumir o posto de bateria Reidar Horghagen, mais conhecido como Horgh. Parecia que a banda finalmente teria uma formação mais fixa, porém ao final do lançamento deste álbum, Demonaz começa a sofrer de uma grave doença nos nervos de sua mão, que o obriga a deixar as guitarras e passar a ser compositor e manager da banda.
O álbum seguinte da banda, At The Heart Of Winter, teve como membros Abbath e Horgh apenas. Devido a doença de Demonaz, Abbath passa para a guitarra e contratam um baixista, Stian Smørholm (Iscariah). Essa formação grava os álbuns Damned In Black e Sons Of Northern Darkness.
Em julho de 2003 a banda decide encerrar a carreira após 13 anos e no ápice. Após três anos, Abbath lança o projeto I, que além dele tem Armagedda, Tom Cato "King ov Hell" Visnes (Gorgoroth), Arve "Ice Dale" Isdal (Enslaved) e Demonaz que como nos velhos tempos do Immortal, figura como o grande compositor da banda.
Em junho de 2006, numa entrevista a revista German Rock Hard, Abbath e Horgh divulgam que o Immortal está de volta ao ativo. Era o reinício de uma das maiores lendas da história do Black Metal.

Membros

Atuais
Abbath (Olve Eikemo) - vocal, guitarra, teclado
Horgh (Reidar Horghagen) - bateria
Apollyon (Ole Jørgen Moe) - baixo

Músicos de sessão
Saroth (Yngve Liljebäck) - baixo
Jan Axel Von Blomberg - bateria
Erik "Grim" Brødreskift - bateria
Kolgrim - bateria
Jörn Inge Tonsberg - guitarra
Armagedda - bateria
Iscariah (Stian Smørholm) - baixo
Demonaz (Harald Nævdal) - guitarra

Discografia

Álbuns de estúdio
Diabolical Fullmoon Mysticism - (1992)
Pure Holocaust - (1993)
Battles in the North - (1995)
Blizzard Beasts - (1997)
At the Heart of Winter - (1999)
Damned in Black- (2000)
Sons of Northern Darkness - (2002)

Demos e bootlegs
The Northern Upins Death [Demo] - (1990)
Promo '91 "Suffocate" [Demo] - (1991)
Unholy Forces of Evil]] [Demo] - (1991)
Live in Zaandam [Bootleg] - (1996)
Destroying Divina [Bootleg] - (2003)

dark throne


História do Darkthrone
O trio troca o nome para Darkthrone em 1987 e o baixista Dag Nilsen agora participa do grupo. Gylve Nagell diz que a inspiração vem de bandas como Cryptic Slaughter, Celtic Frost, Deep Purple, Nihilist e grupos musicais de Thrash Metal em geral.[1] Um ano depois, o até então guitarrista Anders Risberget sai da banda, mas ainda chega a participar da gravação de três canções da primeira demonstração da banda usando o nome Darkthrone, a Land Of Frost de 1988. Gylve Nagell queria levar o Darkthrone mais a sério. Através de um colega que estudava guitarra, conhece Ted Skjellum. Após Anders Risberget sair definitivamente do Darkthrone, Ted Skjellum é convidado para o grupo. No dia 6 de julho de 1988, sai uma fita de promoção contendo a canção instrumental Snowfall que apresenta maior tendência ao Thrash Metal. Em 1989, a terceira gravação recebe o nome de Thulcandra, e agora Ted Skjellum já canta para o Darkthrone, além de tocar guitarra. Pouco depois, sai uma quarta demonstração intitulada Cromlech e logo após, o Darkthrone finalmente assina contrato com uma gravadora. No caso, a britânica Peaceville.
No outono europeu de 1990, começam a escrever o trabalho que seria chamado de Goatlord. Eles continuavam tocando Death Metal, mas na maior parte do tempo ouviam Black Metal como Bathory, exceto o baixista Dag Nilsen que estava mais interessado em bandas como Autopsy e continuar tocando Death Metal técnico.[2] Várias apresentações ao vivo tinham sido feitas e a banda norueguesa Cadaver chegou a dividir palco com eles. Foi neste mesmo ano que o Darkthrone gravou seu primeiro CD chamado Soulside Journey no estúdio Sunlight da Suécia com a ajuda dos integrantes da banda Nihilist, mas que só foi lançado em janeiro de 1991. Com uma produção cristalina, o disco demonstrava um Death Metal de forma técnica.
Logo mais tarde, o Darkthrone viria a adotar a estética Black Metal com a pintura facial corpse paint e uso de pseudônimo. Gylve Nagell passa a ser Fenriz (um lobo da mitologia nórdica), que usa o corpse paint inspirado na banda brasileira Sarcófago, Ivar Enger é Zephyrous e Ted Skjellum passa a ser identificado como Nocturno Culto.
Em 1991, Goatlord é finalizado, no entanto o quarteto decide não lançá-lo apenas porque não fizeram as letras. O Darkthrone faz três concertos na Finlândia[3] com o trio Fenriz, Nocturn Culto e Zephyrous usando o corpse paint. Depois o baixista Dag Nilsen deixa o grupo, mas ainda participa da gravação do baixo no disco A Blaze In The Northern Sky que viria a marcar o início de uma nova era do Darkthrone: a fase Black Metal.

O início definitivo da fase Black Metal
A técnica anteriormente dominada em Soulside Journey foi deixa para trás resultando no CD a Blaze In The Northern Sky, lançado em fevereiro de 1992 pela gravadora Peaceville que não viu com bons olhos o novo rumo que a banda havia trilhado. O disco com uma produção inferior ao CD antecesor revela uma espantosa agressividade, vozes rasgadas e vomitadas manifestando o espírito Black Metal que a banda havia atingido. No encarte do disco, há um agradecimento à Euronymous, o líder da pioneira banda Mayhem. No ano seguinte, um novo CD de estúdio sob nome de Under A Funeral Moon é gravado somente pelo trio, que de acordo com Fenriz pode ser considerado o mais Black Metal da banda.
Ainda em 1993, Zephyrous já não faz mais parte do Darkthrone e some completamente alegando decepção com o rumo em que o cenário Black Metal estava trilhando com modismo, infantilidades etc. Mais para frente, em novembro e dezembro é gravado o CD Transilvanian Hunger. Varg Vikernes, depois que vai para a prisão, recebe a proposta de Fenriz para escrever algumas letras para o CD e aceita. Uma polêmica foi gerada pela frase em que aparece atrás do disco: "Norsk Arisk Black Metal", que traduzido para o português é "Black Metal norueguês ariano". Desde então, o Darkthrone é constantemente suspeito e acusado de ser racista. Fenriz em entrevista teria comentado que "Transilvanian Hunger é superior a qualquer censura, e quem o critica deveria ser julgado pelo seu comportamento judeu." Um ano depois, a dupla Fenriz e Nocturno Culto deixa a gravadora Peaceville para assinar contrato com a Moonfog e durante os meses de fevereiro e abril de 1994 grava o próximo disco que recebe o nome Panzerfaust. Varg Vikernes novamente participa escrevendo a letra da música Quintessence. Tentando amenizar as críticas que havia recebendo pela polêmica frase do CD Transilvanian Hunger, o encarte do sucessor Panzefaust apresenta a seguinte declaração: "Darkthrone certamente não é uma banda nazista ou política, aqueles de vós que continuais pensando isto, podem lamber o ânus da mãe Maria pela eternidade."
Em 1996, vários músicos do cenário Black Metal da Noruega tinham escrito letras para novo CD do Darkthrone que viria a ser chamado de Total Death. Entre eles estão membros das bandas Ulver, Ved Buens Ende, Satyricon e Emperor. Todas letras para o disco Goatlord que havia sido criado entre a época do Soulside Journey e do A Blaze In The Northern Sky ficam prontas e a banda finalmente o lança. No final do ano seguinte, Nocturno Culto já havia criado quase toda a parte instrumental para o próximo disco e então Fenriz produz as letras. O disco recebeu o nome Ravishing Grimness e em 1999 foi lançado.
Dois anos se passaram, várias entrevistas sendo feitas no decorrer deste tempo e em 10 de setembro de 2001 um novo CD é lançado: Plaguewielder. Dois colegas de Fenriz e Nocturno Culto participaram de uma música deste trabalho: sendo um da banda Audiopain e outro da banda Aura Noir. Novamente dois anos se passam e em 10 de março de 2003 o CD Hate Them é lançado.
2004 foi um o ano em Quorthon, o líder da banda Bathory que sempre foi uma das bandas prediletas de Fenriz e Nocturno Culto e também um dos precursores do Black Metal, morre. Poucos meses depois, em 6 de setembro, o Darkthrone lança seu novo CD intitulado Sardonic Wrath que traz uma nota dedicatória a ele.
Ainda no mês de setembro de 2004, Fenriz lança uma coletânea chamada Fenriz presents the best of old school Black Metal com dezesseis canções escolhidas por ele para homenagear algumas das bandas que tiveram grande importância para o estilo Black Metal e outras não totalmente encaixadas no gênero como Destruction por exemplo, mas que tinham determinadas características que serviram de influência para várias bandas de Black Metal do início da década de 90.
Em janeiro de 2006, é o ano que lançam o décimo segundo CD da carreira, o The Cult Is Alive. Pela primeira vez na carreira do Darkthrone, eles resolveram produzir um vídeoclipe, sendo a canção Too Old, Too Cold a escolhida. Mas um mês antes do lançamento deste CD, a banda lançou um EP intitulado Too Old, Too Cold com uma regravação que deixou muitas pessoas surpresas, da banda Siouxsie And The Banshees (música Love In A Void). Após o lançamento do CD The Cult Is Alive, a dupla lança um single novamente com outro cover. Desta vez foi de uma banda de Punk Rock chamada Testors, a qual Fenriz é quem cantou na versão regravada.
Um ano depois, em julho de 2007 a dupla norueguesa lançou mais um EP, que veio alguns meses antes do próximo e décimo terceiro CD completo, com o curioso título de "NWOBHM" cuja significado neste caso é "New Wave Of Black Heavy Metal". A canção Wisdom Of The Dead aparece tanto neste EP quanto no CD, que recebeu o nome de F.O.A.D. (sigla de Fuck Off And Die), mas apenas com gravações diferentes, apresentando clara diferença nas linhas de vocal. F.O.A.D., o décimo terceiro disco na carreira da dupla (saiu em setembro de 2007), contém uma canção chamada Canadian Metal (em Português: Metal canadense) que se trata de uma pequena homenagem que o Darkthrone prestou aos grupos do Canadá como Piledriver, Voivod, Razor, Rush etc.[4]
Em fevereiro de 2008, Nocturno Culto revelou que quatro novas canções já estavam prontas para o novo lançamento que receberá o nome de Dark Thrones And Black Flags. Ele também informou que este CD não será tão calcado em Punk Rock.[5]

Origem do nome
O nome Dark Throne foi inspirado por um zine produzido na Dinamarca por volta de 1986 intitulado Blackthorn. Era dirigido por integrantes do grupo musical Desexult, que por sua vez se inspiraram na canção Jewel Throne da banda Celtic Frost.[6]

Origem do logotipo
Há uma grupo musical da Holanda de 1989 chamado Malignant com um logotipo parecido. No encarte dos discos Soulside Journey e A Blaze In The Northern Sky, os créditos de criação estão para Fenriz, Tassilo e Tomas Lindberg (do grupo musical At The Gates). Em uma entrevista de 1992, Fenriz afirma que o logotipo foi criado por ele e Tomas Lindberg anos antes e que provavelmente a banda Malignant copiou o Darkthrone.

Discografia

Discos de estúdio
(1991) Soulside Journey
(1992) A Blaze In The Northern Sky
(1993) Under A Funeral Moon
(1994) Transilvanian Hunger
(1995) Panzerfaust
(1996) Goatlord
(1996) Total Death
(1999) Ravishing Grimness
(2001) Plaguewielder
(2003) Hate Them
(2004) Sardonic Wrath
(2006) The Cult Is Alive
(2007) F.O.A.D.
(2008) Dark Thrones And Black Flags

Demonstrações
(1987) Trash Core (sob o nome Black Death)
(1987) Black is Beautiful (sob o nome Black Death)
(1988) Land Of Frost
(1988) Snowfall
(1989) Thulcandra

EP
(2006) Too Old, Too Cold (há uma regravação da canção Love In A Void da banda Siouxsie & The Banshees, que foi escolhida por Fenriz)
(2007) NWOBHM (ou New Wave Of Black Heavy Metal) (há um regravação da banda de Punk Rock Testors, em que Fenriz é quem canta)

Tributos à banda
Em 1997, foi lançado um tributo com a participação de bandas norueguesas de renome, pela gravadora Moonfog. O tributo foi concebido para comemorar os dez anos de existência do Darkthrone. Inicialmente, a gravadora sugeriu um "The Best Of", o que foi rejeitado pela banda. Optou-se então pelo tributo.[7]
(1997) - Darkthrone Holy Darkthrone - Eight Norwegian Bands Paying Tribute
Satyricon - Kathaarian Life Code
Enslaved - Natassja In Eternal Sleep
Thorns - Pagan Winter
Emperor - Cromlech
Dodheimsgard - Green Cave Float
Gehenna - Transilvanian Hunger
Gorgoroth - Slottet I Det Fierne
Immortal - To Walk The Infernal Fields
Três anos depois, outro tributo é lançado. Desta vez pelo selo distribuidor da Austrália Destroy, limitado à mil cópias numeradas manualmente, composto por bandas mais desconhecidas.
(2000) - The Next Thousand Years Are Ours
Lycanthropy - Kathaarian Life Code
Conquest - Skald Av Satans Sol
Dark Dominion - Under A Funeral Moon
Megiddo - Earth´s Last Picture
Thor - Triumphant Gleam
Mutorkseht - Transilvanian Hunger
Rampage - In The Shadow Of The Horns
Gort - Skald Av Satans Sol
Atroxaeon - Under A Funeral Moon
Ibex Throne - The Serpent´s Harvest
The Syre - The Hordes Of Nebulah
Demon Realm - Skald Av Satans Sol
Narog - Where Cold Winds Blow
Myrddraal - En ås I Dype Skogen
Em entrevista, Fenriz disse que não gosta de regravações e tributos, tendo inclusive já recusado várias propostas de tributo ao Darkthrone. Embora pareça contraditório por já ter feito uma regravação, ele explica que às vezes quando se está trabalhando com outras outras pessoas é preciso ceder à algumas vontades alheias, pois é natural de qualquer tipo relacionamento. Um exemplo de vontade a qual Nocturno Culto tem e Fenriz se recusa a realizá-la de qualquer maneira é tocar em concertos.[8]

Músicas regravadas
Algumas canções (em ordem alfabética) do Darkthrone que já foram gravadas por outras bandas;
Anorexia Nervosa - QuintessenceArkenstone - In The Shadow Of The HornsAshen Light - Transilvanian HungerAshen Light - The Hordes Of NebulahBlodsrit - Transilvanian HungerCarpathian Forest - In The Shadow Of The HornsCeremonium - CromlechFuneral Procession - Under A Funeral MoonFaustcoven - To Walk The Infernal FieldsG.U.T. - Transilvanian HungerGodüs - Triumphant GleamHymen Of Darkness - Striving For A Piece Of LuciferHymen Of Darkness - Transilvanian HungerInfinity - Earth's Last PictureMysteriis - Transilvanian HungerNachtmystium - Hans Siste VinterNachtfalk - Transilvanian HungerNecrosadist - The Dance Of Eternal ShadowsOdal - Transilvanian HungerPerifa - In The Shadow Of The HornsPrimordial - To Walk The Infernal FieldsRampage - In The Shadow Of The HornsSjerp - Hans Siste VinterSatanic Christ - Transilvanian HungerSeigneur Voland - Dance Of Eternal ShadowsSatanSSoldierS - The Hordes Of NebulahWinds Of Funeral - In The Shadows Of The HornsXerión - Under A Funeral Moon

sábado, 22 de agosto de 2009

mayhem




Formada em 1984 por Øystein Aarseth (Euronymous), a formação inicial, além de Euronymous, contava com Necrobutcher (baixo), Manheim (bateria) e Maniac (vocal). Foi com esta formação que o Mayhem lançou seu primeiro disco, um EP, em 1987, intitulado Deathcrush.
Logo depois, Maniac saiu da banda e em seu lugar entrou Per Yngve Ohlin, mais conhecido como Dead, que antes fazia parte de uma banda sueca chamada Morbid. Com Dead no vocal o Mayhem gravou, em novembro de 1990, o disco "ao vivo" Live in Leipzig, que só foi lançado em 1993.
Antes, porém, o Mayhem seria protagonista de algumas das páginas mais controversas da história do Black Metal, e do Rock em geral. Primeiramente, o Mayhem foi a banda mais importantes do Inner Circle, um movimento anticristão formado por membros de várias bandas de Black Metal da Noruega com o objetivo de disseminar e propagar ódio e aversão pelas religiões cristãs, numa tentativa até mesmo de eliminar as religiões cristãs na Noruega. Porém, tais atitudes não ficaram somente no plano intelectual: durante esse tempo várias igrejas foram queimadas na Noruega por membros do Inner Circle, inclusive algumas igrejas históricas, num total de cerca de 100 igrejas queimadas ou danificadas por membros do Inner Circle.
Mas talvez os fatos controversos que mais marcaram a história do Mayhem tenham sido as mortes de seus dois principais integrantes: Dead e Euronymous. Primeiramente, em abril de 1991, o vocalista Dead cometeu suicídio cortando os pulsos com uma faca e depois atirando em sua própria cabeça com uma espingarda, que por sinal foi uma das capas de um dos álbuns do Mayhem e, dois anos depois, em agosto de 1993, o guitarrista e fundador do Mayhem, Euronymous, foi assassinado por Varg Vikernes, da banda Burzum, que também fazia parte do Inner Circle. Varg Vikernes alegou motivos pessoais e ideológicos pelo assassinato e, por tal ato inconseqüente, Varg Vikernes, na época com 20 anos de idade, foi condenado a 21 anos de prisão - está em liberdade condicional depois de cumprir 16 anos. Ele foi liberado em 22/02/2009.
O Mayhem estava prestes a lançar seu próximo disco quando Euronymous foi assassinado, disco este que foi lançado em 1994, com Attila Csihar no vocal, intitulado De Mysteriis Dom Sathanas. Apesar de ser o terceiro álbum oficial da banda, este foi seu primeiro full-length, o primeiro LP de estúdio, já que os dois anteriores eram um EP e um "ao vivo".
O baterista Hellhammer, que havia entrado no Mayhem em 1990, foi então o único membro a permanecer na banda. Após um hiato de dois anos, Hellhammer decidiu trazer o Mayhem novamente à ativa. Assim, com o retorno dos antigos integrantes Necrobutcher e Maniac, e mais o guitarrista Blasphemer, o Mayhem lançou, em 1997, o EP Wolfs Lair Abyss. E na sequência vieram outros trabalhos, entre eles o disco "ao vivo" Mediolanum Capta Est, de 1999, e o segundo full-length do Mayhem, Grand Declaration of War, de 2000.
Em 2004 foi lançado o terceiro full-length do Mayhem, intitulado Chimera, ainda com Maniac no vocal, que, um ano depois sairia da banda, sendo substituído por Attila Csihar.
Com essa nova formação (Attila Csihar, Blasphemer, Necrobutcher e Hellhammer), o Mayhem lança seu quarto full-length, Ordo Ad Chao em 2007.
Durante todos esses anos após a morte de Euronymous, o Mayhem alternou péssimos discos, como o álbum "Chimera", e outros discos que deixaram muito a desejar, como o fraco álbum "Grand Declaration of War". Porém, em todos estes álbuns, percebe-se o quanto o Mayhem perdeu com as mortes de Dead e Euronymous, e não somente em se tratando da qualidade artística das músicas.
Em Abril de 2008, Blasphemer decidiu deixar a banda. Ele emitiu a seguinte declaração sobre o assunto:

A principal razão subjacente a esta conclusão reside no fato de que eu simplesmente não vejo qualquer futuro para mim mais na banda, pelo menos não um futuro que eu gostaria de participar no decorrer dos próximos anos. Venho tocando na banda há mais de 13 anos, já tendo composto, produzido e lançado vários álbuns com grande visão, dedicação e arte, para chegar a esta encruzilhada de opostos. Cedo ou tarde, tudo chega ao fim, e no meu caso, este círculo está completo.

— Rune Eriksen, "Blasphemer"
No dia 24 de outubro de 2008, o Mayhem se apresentou pela 1º vez na América do Sul (com Morfeus, do Limbonic Art, no lugar de Blasphemer) na "South America Fucking Armageddon Tour", em Duque de Caxias/RJ e, no dia seguinte, se apresentou em São Paulo/SP. Shows históricos, comprovando que o seu legado e as suas raízes estão mais ativas do que nunca, não somente através de seus shows mas também por seus álbuns, mantendo de forma forte e determinante o legado do black metal, transmitindo sua música e sua ideologia de não-conformidade e os ideais da contracultura.
Contudo, muitos sustentam a ideia de que a banda morreu com Euronymous, uma vez que, após sua morte, Hellhammer gravou dois discos com uma banda de Metal Cristão chamada Antestor, Maniac trocou carícias e beijos homossexuais com o vocalista da banda Shining no palco, elementos musicais extremamente fora da linha tradicional do Mayhem foram adicionados na música, tais como batidas eletrônicas e vocais limpos, para não falar em outros projetos altamente comerciais de membros do atual Mayhem, como a banda ganhadora do Grammy norueguês The Kovenant. O Mayhem deixou definitivamente de ser uma banda underground, para se tornar algo bastante viável do ponto de vista pecuniário.

Integrantes atuais
Attila Csihar - Vocal
Necrobutcher - Baixo
Hellhammer - Bateria
Morpheus - Guitarra

Discografia

Álbuns de estúdio
1987: deathcrush (EP)
1994: De Mysteriis Dom Sathanas (primeiro full-length)
1997: Wolf's Lair Abyss (EP)
2000: Grand Declaration of War (segundo full-length)
2004: Chimera (terceiro full-length)
2007: Ordo Ad Chao (quarto full-length)

Ao vivo
1993: Live in Leipzig (gravado em 1990)
1999: Mediolanum Capta Est
2001: Live In Marseille 2000

Compilações
2001: European Legions (músicas ao vivo e músicas que não entraram no álbum GranDeclaration of War)
2001: U.S. Legions (músicas ao vivo e músicas que não entraram no álbum Grand Declaration of War)
2002: The Studio Experience (Box contendo os álbuns "Deathcrush", "De Mysteriis Dom Sathanas", "Grand Declaration Of War", O EP "Wolf's Lair Abyss" e "Freezing Moon/Carnage")
2003: Legions of War (Grand Declaration of War e European Legions)

Demos e singles
1986: Voice of a Tortured Skull
1986: Pure Fucking Armageddon
1987: Deathrehearsal
1996: Freezing Moon/Carnage (gravado em 1990)
1997: Ancient Skin/Necrolust

Bootlegs e Splits
1993: From The Darkest Past (músicas do álbum De Mysteriis Dom Sathanas sem vocal)
1994: A Tribute To The Black Emperors (músicas do Morbid - primeira banda de Dead - e músicas ao vivo do Mayhem com Dead no vocal)
1995: Dawn of the Black Hearts (show gravado em 1990 em Sarpsborg, com Dead no vocal)
1995: In Memorium
1995: Out from the Dark (gravado em 1991, possivelmente o último ensaio com Dead)
1997: The Return
1990: Last Breath (últimos trabalhos de Dead e Euronymous)
2007: Live in Gothenburg

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

bathory




O Bathory nasceu quando Quorthon e mais dois amigos, o baterista Jonas Akerlund e o baixista Freddan Hereafter, se juntaram para tocar covers. Como a maioria das bandas, o Bathory começou em uma garagem, onde segundo o próprio Quorton, era tão pequena que mal cabiam os músicos.
Por ser um projeto apenas de estúdio, não realizando apresentação em shows, uma das únicas gravações em imagem da banda é o vídeo-clipe da música “One Rode To Asa Bay” do álbum Hammerheart.
O primeiro álbum da banda é denominado Bathory, um álbum de black metal clássico. Seu lançamento ocorreu em 1984, com a capa preta e o bode dourado (símbolo da banda), mas como o preço ficou elevado, o logotipo foi prensando em branco, e apenas algumas capas foram impressas com o bode dourado, a qual ficou conhecida como “The Yellow Goat”.
Em 1985 a banda lança seu segundo disco, “The Return...”. Destaca-se a música "Born For Burning", dedicada à bruxa Marrigje Ariens.
É lançado em 1987 o álbum “Under The Sign of the Black Mark”, onde a música “Woman of Dark Desires” é dedicada a Elizabeth Bathory.
Em 1988 a banda lança o álbum "Blood Fire Death", é notada uma evolução musical de Quorthon e o disco é considerado o lançamento do gênero Viking Metal. Sua capa é uma obra do pintor Peter Nicolai Arbo, intitulada Åsgårdsreien.
No ano de 1990 é lançado o álbum "Hammerheart", marcado com o lançamento do único vídeo-clipe da banda. Neste álbum as letras são totalmente voltadas para a temática Viking.
Em 1991, “Twilight of Gods” é lançado, álbum que contém em sua contra-capa um trecho de Friedrich Nietzche onde o autor prega a época da Decadência dos Deuses.
A banda chegou ao seu fim no dia 6 de julho de 2004, quando Quorthon sofreu um ataque cardíaco em sua própria casa.


Discografia

Álbuns de estúdio
Bathory (1984)
The Return... (1985)
Under the Sign of the Black Mark (1986)
Blood Fire Death (1988)
Hammerheart (1990)
Twilight of the Gods (1991)
Octagon (1995)
Requiem (1995)
Blood on Ice (1996)
Destroyer Of Worlds (2001)
Nordland I (2003)
Nordland II (2003)

Coletâneas
Jubileum Volume I (1992)
Jubileum Volume II (1993)
Jubileum Volume III (1998)
Katalog (2003)
In Memory of Quorthon (2006)

Vídeos
"One Rode to Asa Bay" (1990)


Formação
Quorthon (Ace Thomas Forsberg) - guitarras, vocais, baixo, bateria, melodias e letras (1983-2004)
Freddan (Fredrick Hanoi) - baixo (1983-1984)
Jonas Åkerlund (Vans McBurger) - bateria (1983-1984)
Vvornth - bateria (1989-1991)
Kothaar - baixo (1989-1991)

VENOM



Venom é uma banda de black metal da inglaterra, formada em 1979. O Venom nasceu da nwobhm, e influenciou o thrash metal e o death metal, além de dar origem ao estilo black metal com o álbum e a canção de mesmo nome, de 1982.

Formação atual

  • cronos corand lant — baixo, vocal
  • rage— guitarra
  • antony ''antton" lant — bateria

discografia


  • Welcome To Hell (1981)
  • Black Metal (1982)
  • At War With Satan (1983)
  • Doomed To Hell (1984)
  • Possessed (1985)
  • American Assault EP (1985)
  • Canadian Assault EP (1985)
  • French Assault EP (1986)
  • The Singles 1980-1986 (1986)
  • Calm Before the Storm (1987)
  • Eine Kleine Nachtmusik (1987)
  • Prime Evil (1989)
  • Tear Your Soul Apart EP (1990)
  • Temples of Ice (1991)
  • The Book Of Armageddon (Best Of) (1992)
  • The Waste Lands (1992)
  • Kissing the Beast (1993)
  • Skeletons in the Closet (1993)
  • Old, New, Borrowed and Blue (1994)
  • Venom ' 96 (1996)
  • Cast in Stone (1997)
  • Resurrection (2000)
  • Metal Black (2006)
  • Hell (2008)